Entidade ao nível de um detective ou médico forense com um olhar clínico sem precedentes. A sua experiência ímpar
garante que nenhuma pergunta é demasiado complexa, nenhum caso é demasiado
violento e não há mistério algum impossível de resolver. Perante momentos gore, não
pestaneja, tira apontamentos enquanto come fervorosamente pipocas. O reflexo do
sexo feminino perante qualquer filme, livro ou história de crime contada no vão de
escadas pela vizinha Ludovica.
Desde tenra idade a mulher mostra
sinais de algum défice no campo da repugnância. Do ponto negro no nariz do
namorado que ela sente ter que fazer explodir ou vai ter um ataque de
ansiedade, ao assistir a séries de assassinos em série, avaliando as fotos dos
defuntos como se fosse mudar a narrativa do episódio por descobrir algo
novo naquele cadáver decomposto, nada a impressiona. Sabe-se
lá donde vem este estômago de ferro. Pode ser que esteja relacionado com
mensalmente sermos uma pinhata de resíduos grotescos, ou sei lá, sermos capazes
de criar pestanas num embrião enquanto comemos torradas.
Se pensam que é uma casualidade
que todas as livrarias tenham destacadas no centro a temática de crime e que a
Netflix esteja a desenterrar a história de cada indivíduo que, em algum momento, matou
um gato a grito, para fazer um documentário de dez episódios,
enganam-se! As mulheres são grandes consumidoras da temática, pois gostam de
resolver mistérios e lidar com problemáticas que parecem impossíveis de resolver. Metade das relações que uma mulher tem ao longo da
vida, fundam-se na premissa de poder moldar aquele projecto de homem, em alguma
coisa que se preze. Começam por tentar decifrar o mistério de determinado galã estar solteiro, sendo este, tão bem parecido; e, ao começar uma relação, acabam por lidar com as problemáticas, desencadeadas, entre outras coisas, pelo facto de ele
ser um sociopata, ou dos pés lhe cheirarem a peúgas centrifugadas com cozido à
portuguesa. Mas, como
qualquer caso (de mau aproveitamento de tempo) criminal, chega a altura de encerrar o caso e arquivar o
expediente daquele ser inanimado, a quem abanámos com um pau por algum tempo, a ver se mexia.
Poderiam intuir, então, que somos
perigosas. Afinal de contas, alguém que faz um bailinho celebrativo por
anunciarem outra temporada de Mind Hunters e vê cada episódio a um palmo do
ecrã, pode ser que saiba o suficiente de assassinos em série para a vossa vida
estar em risco. Não temam meus caros. Gostamos de estar informadas, porque,
caso não saibam, historicamente, as mulheres têm uma tendência a ser o sexo
lixado. Não fazemos intenções de sujar as mãos ao desbarato, mas se soubermos
as manhas todas dos grandes cérebros do crime, estamos um passo mais perto de nos
defendermos e matar o coronel mostarda, na biblioteca, com um candelabro, do
que se ficarmos quietas a ver se chove (vá...isso...e somos um bocado sádicas).
Estamos sempre prontas para um grande mistério :p
ResponderEliminarSempre!! =P
EliminarA minha Netflix só passa séries espanholas e mexicanas, sobre narcotráfico 😞
ResponderEliminarMagui...deveria preocupar-me? xD
Eliminar(mas sendo sincera em tempos de crise o narcotráfico parece-me uma área de investimento sensato...xD)
Nao percebo bem porquê mas até que me revejo em algumas coisas 🤔🤔🤔
ResponderEliminarSabe-se lá porquê xD...
EliminarOra, diz-me lá, se não formos nós a defendermo-nos, quem nos defende? Claro que temos que estar sempre um paço à frente, é informação que já vem no cromossoma x da nossa mãezinha :D :D
ResponderEliminarOra bem...ninguém nos ensina a usar uma catana de pequenas, temos que nos amanhar com o que há xD
EliminarSerá por isto que tantos dos grandes escritores de policiais são mulheres?
ResponderEliminarÉ provável... =x
EliminarAgora fui em imaginação até à minha juventude, aos livros, aos filmes.
ResponderEliminarVolta e meia temos que viajar na imaginação...haverá coisa melhor? =)
EliminarNormalmente opto por outro tipo de histórias, mas sim já vi algumas destas. Pior é quando são reais
ResponderEliminarA netflix agora é só documentários de histórias sádicas reais...assusta!
EliminarBom dia:- Não ligo muito a filmes. Sou mais de documentáreis do género Odisseya, Discovery,...
ResponderEliminar.
Saudações poéticos
Proteja-se.
São opções saudáveis caro Ricardo =)
EliminarUma boa semana
Vais-me desculpar. Só para emendar a asneira de cima. Não é paço, é passo. :)))
ResponderEliminarCara Alexandra, a sua foto de apresentação é diferente do comentário anterior...e como tal a gerência deste blog não pode aceitar esta correcção. Terá que viver com o tormento de ter escrito paço.
EliminarUm bem haja xD